quarta-feira, janeiro 30, 2008

Tu e Eu !


AINDA É NOITE ALTA ...


Quando estiveres de bruços deitada na cama quentinha,
Sob a coberta, quietinha, quase a dormir,
Os teus olhos já cerrados, relaxada, talvez se indagando sobre a tua vida, sobre quem de verdade te quer bem ...
Sintas a minha mão deslizando quase sem peso por sobre as tuas costas, depois descendo por sobre as tuas coxas,
Bem de levinho, devagarzinho, suavemente indo e vindo,
Quase sem tocá-las...
Aí no primeiro momento teu coração dispara, mas contendo e disfarçando tua surpresa e ansiedade,
A fingir que estás a dormir a sono solto das um tempo e depois, vagarosamente ...
Viras-te de lado, depois de costas e, a espreguiçar languidamente, empurres para baixo o quê te cobre o corpo.
Na magia da penumbra do quarto tuas roliças pernas se mostram ...
Belas, a descoberto da camisola curta.
Resmungues bem baixinho, faças uma queixa rouca...
E sintas agora, por uns bons longos momentos, a palma da minha mão quente a acariciar tua sedosa pele,
Subindo e descendo suavemente, carinhosamente, por sobre a tua rosa louca...
Depois percebas os meus suaves dedos percorrendo as bordas da tua calcinha larga, de rendas claras,
No encalço das cavidades, das tuas intimidades,
Procurando delicada e suavemente tocar no contorno dela: na vermelha flor do amor, aveludada!
Aí tu pressentes eu me movimentar e sentes a minha língua molhada substituindo os já nervosos dedos...
Tu então entreabres as tuas pernas bambas, pra permitir que ela encontre o interior quente das tuas macias coxas.
E sentes o ardor úmido da minha atrevida boca a lamber teu entumecido sexo, agora já exposto da calcinha larga.
Tu, já sem forças, constatas que eu te sorvo, que eu te sugo, que te exploro toda, todinha, avidamente sem perdão...
Um tesão louco em longas ondas já invadiu todo o teu corpo, em delirante ardência.
Dominada pelo desejo tu te entregas, te arreganhas e te preparas pra receber o rijo falo, que imaginas pronto.

Estás tremulando em febre alta, lambuzada de alucinado gozo.
De olhos inda fechados tu és insana, tu és paixão, és pura emoção...

Mas...

De repente tudo cessa: tu percebes que estás só.
Só!

Que nada do quê estivestes sentindo era mais que um simples... Oh!

Fora apenas um sonho louco, uma deliciosa fantasia amorosa. Ah! Se foi ... o prazer maior.

Então um gemido lamentoso, de desejo e falta, te sufoca o oprimido peito.
Estás sozinha.
Teu corpo todo dói!
Tu te encolhes toda.
Ainda é noite alta ...